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domingo, 12 de dezembro de 2010

Atenção em nossas Práticas ...

Como professores, precisamos entender como estes processos funcionam, pois o incentivo ao consumo descontrolado faz com que as crianças cheguem a escola e representem estes processos em suas brincadeiras, hábitos cotidianos e costumes, pois, esta pratica esta enraizada em suas mentes, formando um paradigma, que sem um esforço efetivo da escola, dificilmente será compreendido e substituído por outro.

A escola atualmente está alienada nestas questões, evitando trabalhar os conceitos citados acima, assemelhando-se a uma ilha, que ao invés de ser um pedaço de terra cercado de água por todos os lados é uma casa cercada de muros por todos os lados, sendo que estas paredes que a separam da realidade aos poucos está ruindo, pois, por mais que a instituição escolar escolha ficar alienada em relação ao mundo e as novas tecnologias, elas entram com os alunos de forma mais freqüente.

Devido esta falta de relação com o mundo a escola tem realizado praticas sem significado, uma destas praticas é a produção de textos, porque em um universo digital, com um fluxo intenso de informações, formas de pesquisa e formas rápidas de acesso a internet por meio de redes sem fio, escrever apenas com um lápis ou uma caneta começa a se tornar uma atividade monótona dentro deste novo milênio em que já é possível escrever na tela de um computador portátil utilizando apenas as pontas dos dedos. O aluno ainda é obrigado a escrever redações com o titulo "Minhas férias", sabendo que aquela informação não é importante para o professor, concluindo que o objetivo não é saber as aventuras que ocorreram no período de recesso escolar, mas sim a forma com que ele escreve quando o ano recomeça, ou quando um ciclo se encerra. A escola, involuntariamente, reforça o desestímulo pela escrita quando expõe o aluno pelo seu erro e não considera que este "erro" faz parte de seu processo de aprendizagem e quando à coloca fora de contexto, forçando o aluno a escrever para um leitor que não se interessa no conteúdo da mensagem, mas apenas no seu formato, avaliando a capacidade da criança de dominar o código de escrita, mas não o que foi escrito, ou seja, na sua pratica ela valoriza apenas o formato ao invés do todo, isso quando se preocupa em enxergar o trabalho como um todo.

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